terça-feira, 20 de maio de 2008

Dragão Chinês

O Dragão (long em chinês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos 4 animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo. Este representava a energia do fogo, que destruía mas permitia o nascimento do novo. Simbolizava a sabedoria e o Império.
O dragão às vezes é usado no ocidente como um emblema nacional da China. A princípio, o dragão era historicamente o símbolo do imperador da China. Na Dinastia Yuan, os cidadãos comuns foram proibidos de se associar com o símbolo, visto o dragão ter uma conotação agressiva e militar o que levava Yuan a utilizar o panda gigante como um emblema nacional. O dragão ressurgiu durante a Dinastia Qing e apareceu nas bandeiras nacionais.
Em Hong Kong, entretanto, o dragão é uma marca, um símbolo usado para promover a cidade como um nome internacional.
Actualmente, a crença no dragão parece ser esporádica na melhor das hipóteses, são muito poucos os que veriam o dragão como uma criatura literalmente real. A adoração dos réis dragões como um regente das águas e do tempo continua em muitas áreas, e é profundamente enraizado em tradições culturais chinesas tais como a celebração do Ano Novo Chinês.
O dragão chinês é fortemente associado como o regente do tempo e da água e como símbolo da autoridade imperial.

O dragão como regente do tempo e da água

Os dragões chineses são fortemente associados com água na opinião popular. Acreditam serem regentes das águas, tais como cachoeiras, rios, ou mares.
Nas épocas de seca ou de enchentes, era comum que nobres e oficiais locais do governo oferecessem sacrifícios, ou praticassem cânticos religiosos para satisfazer o dragão e para pedir chuva ou uma cessação dela.

O dragão como símbolo da autoridade imperial

No fim de seu reino, o primeiro imperador lendário Huang Di era conhecido por ter sido imortalizado num dragão que se assemelhava ao seu emblema, e ter ascendido ao céu. Desde que os chineses consideram Huang Di como seu antepassado, às vezes denominam-se como "os descendentes do dragão". Esta lenda contribuiu também para o uso do dragão chinês como um símbolo do poder imperial.
O trono imperial foi chamado de trono do dragão. Durante a tardia Dinastia Qing, o dragão foi adoptado mesmo como a bandeira nacional. O dragão é caracterizado nas esculturas das escadarias de palácios e de túmulos imperiais, tais como a cidade proibida em Pequim.

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