terça-feira, 27 de maio de 2008

Jogos Olímpicos na China

A China enfrenta agora um novo desafio, uma vez que os Jogos Olímpicos de 2008 irão ser realizados na China e para tal torna-se não só necessário investir em infra-estruturas mas também em melhorar a sua situação ambiental, para que esta competição possa aí decorrer.
Segundo a BOCOG (Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Beijing), o investimento de Pequim em medidas de protecção ambiental começou em 2001, e já ultrapassou os 9,12 biliões de euros a que a cidade se comprometeu quando recebeu a atribuição de sediar as Olimpíadas.
O montante foi aplicado no combate aos principais problemas ambientais de Pequim: tratamento de águas e de resíduos sólidos, construção de edifícios com eficiência energética, infra-estruturas de gás natural e diminuição da poluição atmosférica.
Segundo o responsável do BOCOG, medidas como a circulação dos automóveis de matrícula par e ímpar em dias alternados, o fechamento de fábricas durante os Jogos e a interrupção das construções em Pequim, vão ser cumpridas.De acordo com o BOCOG, Pequim prepara uns Jogos Olímpicos “verdes” e que todos os aspectos do evento, desde a construção das infra-estruturas ao planeamento logístico, foram pensados tendo em conta “o impacto ambiental mínimo e um desenvolvimento sustentável”.


Situação ambiental da China

A China é o maior emissor mundial de dióxido de carbono ao lado dos Estados Unidos. Esta defende que, como país em desenvolvimento, tem menor responsabilidade que os EUA e Europa em reduzir a sua poluição.
No entanto, a China começa a ter em conta a conservação do meio ambiente, após mais de duas décadas de esquecimento de considerações ambientais, mas infelizmente a situação ambiental geral da China continua grave, com frequentes acidentes de contaminação que afectam a qualidade de vida da população.
Em 2006 ocorreram 842 acidentes devido à poluição, entre eles 482 de contaminação da água, 232 de poluição do ar, 45 causados por resíduos sólidos, 10 no oceano e seis que provocados por ruídos e vibrações. As descargas de dióxido de enxofre atingiram nesse ano 25,8 milhões de toneladas, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Foram descarregadas 53,68 biliões de toneladas de água de esgoto, uma alta de 2,3% em relação a 2005. Por outro lado, as descargas de águas residuais industriais diminuíram 1,1%, e o lixo doméstico aumentou 5,8%, segundo o relatório da administração.
No ano de 2006, a China falhou nas metas que estabeleceu para a diminuição da poluição do ar e das águas, assim como os índices de eficiência energética.
A água potável só atingiu os padrões governamentais em 69% das maiores cidades da China em 2007, uma redução de cinco pontos percentuais em relação a idêntico período do ano anterior.
A qualidade da água também baixou de forma considerável nos três principais rios do norte (Songhuajiang, Huaihe e Haihe) situados junto das cidades de Pequim e Tianjin, enquanto os três principais lagos do país (Taihu, Chaohu e Dianchi) estão todos acima do nível máximo de poluição fixado pelo governo.
Wen Jibao, primeiro-ministro da China, na Assembleia Nacional Popular, justifica a actual situação da China afirmando que "O padrão de crescimento económico é deficiente, e isso pode ser aferido pelo excessivo consumo energético e pela poluição ambiental".

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Direitos Humanos na China

Reconhece-se com facilidade o progresso obtido pela China nos âmbitos da economia, sociedade, bem-estar social, educação e cultura durante os últimos 30 anos, mas sempre se ignorou os seus avanços nos direitos incluídos no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.
Recentemente mais preocupante que estas questões foram os estudos recentes realizados pela Amnistia Internacional que revelaram que a China não tem tido progressos nos Direitos Humanos, e que Pequim não tem cumprido as promessas relativas a esses Direitos, essas promessas tinham sido feitas quando o país foi escolhido para ser o anfitrião dos Jogos Olímpicos de 2008.
Uma dessas promessas seria a de que a China se comprometeria a diminuir significativamente os casos de tortura, repressão e escravatura. Um dos princípios básicos ainda não é cumprido na integra na China, como o direito à livre expressão.
Algo significativo na China foi a diminuição do número de penas capitais e de executados, no entanto, a organização de direitos humanos acusa o Governo de aplicar a pena em crimes em que não se praticaram actos de violência e denuncia quando há falta de dados oficiais. O relatório termina com recomendações às autoridades chinesas e ao Comité Olímpico Internacional, lembrando que a "preservação da dignidade humana" faz parte da Licença Olímpica. Outro aspecto negativo e que foi abordado muito recentemente foram os escândalos de escravatura que ocorreram no fabrico de produtos para os Jogos Olímpicos, em que crianças se encontravam a trabalhar em fábricas na elaboração desses produtos.

A China no Mundo

A Républica Popular da China, como economia emrgente que é, tem vindo a aumentar a sua importância no mundo
A China faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation): um bloco económico que tem por objectivo transformar o Pacífico numa área de comércio livre e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceânia.
O seu elevado crescimento económico deve-se principalmente à orientação da economia para a exportação. Para consolidar a sua condição de economia globalizada, em 2001, a China foi aceite na Organização Mundial do Comércio.
O processo de integração da China na economia mundial tem um impacto globalmente positivo, na medida em que representa uma expansão do mercado internacional, permitindo uma maior especialização do comércio, com ganhos de eficiência na produção e benefícios directos para os consumidores, quer na China quer no resto do mundo e, apesar de existirem outras economias em fases semelhantes do processo de desenvolvimento económico, vários factores apontam para que o impacto do processo de crescimento e integração da China na economia mundial seja muito mais significativo.

Desigualdades

A economia da China também encontra problemas como a diferença de desenvolvimento económico entre as áreas costeiras, principalmente ao norte da China, e o seu interior, ainda predominantemente agrário e de baixos rendimentos, o que foi excluído com a liberalização do mercado, pois os investidores preferem investir em áreas com melhores infra-estruturas e trabalhadores mais qualificados.
Esta diferença de desenvolvimento aponta para um grande potencial de crescimento, cuja concretização deverá ser suportada pela continuação do processo de reformas estruturais da economia. A liberalização em curso deverá continuar a contribuir para o reforço de importância económica e da integração da China no mundo, em especial com as principais economias.
Por um lado, há a destacar a dimensão da China, que concentra cerca de 20% da população mundial, mas por outro, o PIB per capita Chinês, avaliado em termos de paridade de poder de compra, situa-se ainda muito aquém do observado nas principais economias avançadas ou nas novas economias industrializadas da Ásia (em 2004, equivalia a 14,3% do nível observado nos EUA).

A China Hoje

Actualmente a China é o país com maior crescimento anual, tendo registado um crescimento da sua economia de 10,1% em 2005, sendo já a segunda maior economia do mundo, como podemos verificar nos quadros ao lado.
Este robusto crescimento económico, combinado com excelentes factores internos como estabilidade política, grandes reservas em moeda estrangeira (a maior do mundo, com US$ 818,9 biliões), um mercado interno com um enorme potencial de crescimento e mão-de-obra abundante faz com que a China seja actualmente um dos melhores locais do mundo para investimentos estrangeiros, acarretando cerca de um quarto do IDE mundial dirigido às economias emergentes, entre 1990 e 2004.
O investimento tem-se concentrado maioritariamente no sector industrial, com empresas orientadas para a exportação e motivado pelos baixos custos de mão-de-obra, grande dimensão do mercado interno Chinês e com o seu potencial crescimento.

Inquéritos

Para uma melhor compreensão da realidade que nos rodeia quanto ao comércio estrangeiro em Portugal, aplicámos um questionário à população, através de uma amostra aleatória de 50 inquéritos no período de 7 a 18 de Abril, na nossa área envolvente, tendo a CHina uma maior representatividade.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dragão Chinês

O Dragão (long em chinês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos 4 animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo. Este representava a energia do fogo, que destruía mas permitia o nascimento do novo. Simbolizava a sabedoria e o Império.
O dragão às vezes é usado no ocidente como um emblema nacional da China. A princípio, o dragão era historicamente o símbolo do imperador da China. Na Dinastia Yuan, os cidadãos comuns foram proibidos de se associar com o símbolo, visto o dragão ter uma conotação agressiva e militar o que levava Yuan a utilizar o panda gigante como um emblema nacional. O dragão ressurgiu durante a Dinastia Qing e apareceu nas bandeiras nacionais.
Em Hong Kong, entretanto, o dragão é uma marca, um símbolo usado para promover a cidade como um nome internacional.
Actualmente, a crença no dragão parece ser esporádica na melhor das hipóteses, são muito poucos os que veriam o dragão como uma criatura literalmente real. A adoração dos réis dragões como um regente das águas e do tempo continua em muitas áreas, e é profundamente enraizado em tradições culturais chinesas tais como a celebração do Ano Novo Chinês.
O dragão chinês é fortemente associado como o regente do tempo e da água e como símbolo da autoridade imperial.

O dragão como regente do tempo e da água

Os dragões chineses são fortemente associados com água na opinião popular. Acreditam serem regentes das águas, tais como cachoeiras, rios, ou mares.
Nas épocas de seca ou de enchentes, era comum que nobres e oficiais locais do governo oferecessem sacrifícios, ou praticassem cânticos religiosos para satisfazer o dragão e para pedir chuva ou uma cessação dela.

O dragão como símbolo da autoridade imperial

No fim de seu reino, o primeiro imperador lendário Huang Di era conhecido por ter sido imortalizado num dragão que se assemelhava ao seu emblema, e ter ascendido ao céu. Desde que os chineses consideram Huang Di como seu antepassado, às vezes denominam-se como "os descendentes do dragão". Esta lenda contribuiu também para o uso do dragão chinês como um símbolo do poder imperial.
O trono imperial foi chamado de trono do dragão. Durante a tardia Dinastia Qing, o dragão foi adoptado mesmo como a bandeira nacional. O dragão é caracterizado nas esculturas das escadarias de palácios e de túmulos imperiais, tais como a cidade proibida em Pequim.

Do comunismo ao socialismo de livre mercado

Em 1948, os comunistas, com Mao Tsé-Tung, já controlavam todo o país de economia atrasada, onde a pobreza atingia grande parte da população. Mão levou a cabo várias medidas para reconstruir a economia e criar uma nova sociedade baseada na teoria de Mao Tsé-Tung – Maoismo, e em 1949 a China passou a ser um estado de ideologia comunista.A China localiza-se na Ásia e é o terceiro maior país do mundo com uma superfície de 9 600 000 km2 e 18 999 km de costa marítima.
A população aproxima-se de 1 295 330 000 habitantes (cerca de 21% da população mundial). Confina a norte com a Mongólia, a nordeste com a Rússia, noroeste com o Cazaquistão, o Quirguizistão e o Tadjiquistão, a oeste e sudoeste com Afeganistão, o Paquistão, a Índia, o Nepal e o Butão, a sul com o Myanmar (Birmânia), o Laos e o Vietname e a este com a Coreia do Norte.
A China (Zhong Guo) divide-se em 22 províncias (23 se incluirmos Taiwan): Hebei e Shanxi no Norte; Liaoning, Jilin e Heilongijiang no Nordeste; Shandong, Jiangsu, Zhejiang, Anhui, Jiangxi, Fujian no leste; Henan, Hubei, Hunan, Guangdong e Hainan no Centro e no sul; Sichuan, Guizhou e Yunnan no sudoeste, Shaanxi, Gansu, Qinghai no noroeste e 5 regiões autónomas.
Do resultado da última guerra civil chinesa surgiram dois estados políticos usando o nome China: A República Popular da China, conhecida como “China” que controla a terra mãe China., Hong Kong e Macau e a República da China, conhecida como Tailândia, que controla a ilha da Tailândia e as suas ilhas vizinhas.
A sua capital é Pequim e o Partido Comunista da China (PCC) governa o país por meio de um sistema de partido único desde a fundação da RPC, em 1949, sendo Hu Jintao o seu actual presidente e secretário-geral do Partido Comunista da China e desde Março de 2003 que Wen Jiabao é o Primeiro-ministro da República Popular da China.

Organização Política e Administrativa da China

A China localiza-se na Ásia e é o terceiro maior país do mundo com uma superfície de 9 600 000 km2 e 18 999 km de costa marítima.
A população aproxima-se de 1 295 330 000 habitantes (cerca de 21% da população mundial). Confina a norte com a Mongólia, a nordeste com a Rússia, noroeste com o Cazaquistão, o Quirguizistão e o Tadjiquistão, a oeste e sudoeste com Afeganistão, o Paquistão, a Índia, o Nepal e o Butão, a sul com o Myanmar (Birmânia), o Laos e o Vietname e a este com a Coreia do Norte.
A China (Zhong Guo) divide-se em 22 províncias (23 se incluirmos Taiwan): Hebei e Shanxi no Norte; Liaoning, Jilin e Heilongijiang no Nordeste; Shandong, Jiangsu, Zhejiang, Anhui, Jiangxi, Fujian no leste; Henan, Hubei, Hunan, Guangdong e Hainan no Centro e no sul; Sichuan, Guizhou e Yunnan no sudoeste, Shaanxi, Gansu, Qinghai no noroeste e 5 regiões autónomas.
Do resultado da última guerra civil chinesa surgiram dois estados políticos usando o nome China: A República Popular da China, conhecida como “China” que controla a terra mãe China., Hong Kong e Macau e a República da China, conhecida como Tailândia, que controla a ilha da Tailândia e as suas ilhas vizinhas.
A sua capital é Pequim e o Partido Comunista da China (PCC) governa o país por meio de um sistema de partido único desde a fundação da RPC, em 1949, sendo Hu Jintao o seu actual presidente e secretário-geral do Partido Comunista da China e desde Março de 2003 que Wen Jiabao é o Primeiro-ministro da República Popular da China.

Bem vindo à China

A China é uma civilização muito antiga e apresenta uma cultura muito rica. Ocupa aproximadamente um quinto do continente asiático e tem a maior população do mundo. Os vales fluviais do Leste da China são cultivados há milhares de anos e nessa região têm surgido grandes cidades industriais. Nas zonas do norte e do oeste, onde há desertos estéreis e altas montanhas, existe menos população. Na sua história, figuram alguns inventos como o papel, a seda e a pólvora.
Há uns nove mil anos, os povos da Idade da Pedra caçavam e pescavam nos vales fluviais da China. No ano 5000 a.C. cultivava-se arroz e por volta do ano 2100 a.C. desenvolveram-se grandes civilizações.
Em 221 a.C. subiu ao trono Ying Zheng, o primeiro imperador da China e o fundador da dinastia Qin. Este imperador reunificou os sete grandes reinos da China, com a capital em Xianyang, e proclama-se Qin Shihuangdi – Primeiro Augusto Divino Imperador da China. Esta dinastia termina em 206 d.C.
Protegida a norte pela Grande Muralha, a China depressa dominou um enorme império com vínculos comerciais tão longínquos quanto a antiga Roma. Apesar das longas guerras durante a Idade Média, a China também usufruiu de uma idade de ouro nas artes e na técnica.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

China, uma economia emergente

Este blog é a parte final do nosso trabalho sobre a Republica Popular da China, vulgarmente conhecida como China, realizado no ano lectivo 2007-2008, no âmbito da disciplina de Área de Projecto e tem como objectivo a divulgação ao público do mesmo.
Vamos abordar temas como a situação económica e social do país, situação ambiental e vamos também relacionar os Direitos Humanos com a realidade da comunidade chinesa.
Para tornar o nosso blog mais atractivo e cativar a atenção do público iremos publicar algumas notícias e análise de gráficos, com alguns dados actuais sobre a China, e iremos disponibilizar um espaço de opinião para recebermos algum feedback do público em relação ao trabalho.
Esperemos que gostem do nosso trabalho e que possam ser esclarecidas algumas questões que tenham sobre este tema.